Social icons

Fotografia de @sheslightning for Unsplash

Muito se fala de influenciadores nos dias que correm, por essas redes sociais fora. Uns criticam quem liga ao número de seguidores, outros criticam quem faz disso vida e ainda há todo um burburinho diário em torno da palavra influencer. E eu não quis ficar de fora e resolvi trazer-vos a temática para aqui. Embora não tenha uma opinião formada sobre isto, ou talvez até tenha várias, acho que há muito ainda a dizer, mas não acredito que alguma vez se vá chegar a um consenso sobre este tema. Será? Qual é afinal o certo e o errado?

Isto de ser "influenciador digital"



Vejamos: Influência é a ação que alguém ou algo tem sobre outra coisa, ou seja, o poder, o controlo ou a autoridade.
Quando se diz que determinada pessoa é uma influência para as demais, significa que serve de modelo ou que exerce interferência sobre o modo de agir ou de pensar das outras pessoas, por exemplo.

Até aqui, não restam dúvidas. Ser influenciador é - ou devia ser - ser alguém que influencia outras pessoas. Seja positiva ou negativamente. Mas a ideia das redes sociais é usá-lo para a positiva, creio eu. Contudo, o que acontece é que quando é pago para falar sobre determinado produto, tende a falar sempre bem dele (quer goste mesmo, quer não). Óbvio que a influência está lá na mesma: os seus seguidores vão ver o produto e sentir-se aliciados a comprar o mesmo produto, ainda que a pessoa que o postou possa não estar a ser sincera ao dar a sua opinião.
Mas sempre houve isto. As marcas sempre publicitaram. Passaram foi a fazê-lo através de influenciadores para chegar a mais pessoas.
E será que as pessoas estão a ficar saturadas disto? Ou que assim vai continuar?
 Será este um trabalho menos digno que outro qualquer?

Não vos sei responder. Nem sei se o quero fazer.
Acho que cada um é livre de fazer o que bem pretende e de tentar a sua sorte, da forma que bem entender. A verdade é que as marcas são livres de escolherem com quem querem trabalhar (e sim, preferem fazê-lo com quem tem mais seguidores). Os influenciadores são, por sua vez, livres de escolherem se querem ou não trabalhar com a marca que os contacta (e sim, na minha opinião, deviam escolher só as que fazem sentido para si e para os seus seguidores, mas isso é com cada qual) e por sua vez os seguidores são livres de escolher o que querem ou não comprar.

Há, felizmente para as marcas, formas de perceber se os influenciadores trabalham para ter os seguidores que têm ou se compraram seguidores (como o socialblade.com) e há que perder algum tempo a identificar bem com quem querem trabalhar. Creio que deviam, igualmente, fazer uma melhor triagem das pessoas com quem trabalham pois followers, engagement e influencer são coisas diferentes. Porque para mim a verdadeira relação é criada fora das redes sociais, com quem nos conhece verdadeiramente e constata que somos "tal e qual" como nos vêm por detrás das redes sociais. Por quem nos liga (ou escreve) a pedir recomendações disto ou daquilo. Por quem nos escreve porque sente que nos conhece. Por quem se apercebe que somos seres humanos e também temos dias menos bons. Por quem nos apoia mas se sente também apoiado diariamente. Porque não agradecer a quem nos influencia? Porque não dizer "obrigada @xxx por me teres influenciado a comprar este livro" em vez de subitamente todas postarmos fotos dos mesmos livros?

Era só isto que queria partilhar convosco hoje. Reflitam e contem-me a vossa opinião sobre o assunto que anda nas bocas do mundo virtual ❤


5 comentários

  1. Acho que de facto atualmente influenciador digital já é uma profissão e tem todo o mérito!!

    Novos posts: https://abpmartinsdreamwithme.blogspot.com/

    Beijinhos ♥

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  2. Concordo com o que disseste! Sim, nós acabamos por ser influenciadores... e isso não tem mal nenhum se soubermos usar esta "responsabilidade" da melhor forma. Já perdi a conta às marcas a que disse que não, pois senti que os seus produtos não se enquadravam naquilo que quero partilhar. Há que saber distinguir o bom do mau para não perder a credibilidade e a confiança daqueles que estão do outro lado!

    Beijinhos,
    www.the-mjournal.com

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  3. Acho que o mundo atual vive super influenciado pelo que vê na internet, e nem sempre é por coisas boas. As empresas acharam um bom meio de publicidade, mas acho que devem sim procurar alguém que tenha a ver com a marca e seja fiel e sincera com seus seguidores, se não ela perde credibilidade. Essa coisa de procurar apenas a números altos não é muito boa...

    Beijinhos
    tipsnconfessions.blogspot.com

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  4. Na minha sincera opinião, é um trabalho como qualquer outro, com uma cláusula gigante que é, precisamente, a hipótese de mexer com a mente dos outros. Por isso, acho que deve ser feito de maneira cuidadosa e calculada. Sim, faço questão de agradecer à pessoa que recomendou aquilo de que gostei tanto. Acho que espalhar felicidade e gratificação nunca é demais. Assim como acredito ser isso que falta para este trabalho ser tido e levado com tanto sucesso. ☄

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  5. O pior é que certas marcas na realidade não ligam aos seguidores falsos, daí a maioria no instagram se preocupar imenso em os comprar para "fazer vista". A marca entra e depara se com 10k de seguidores e pensa "omds vou apostar nesta pessoa" e esquece totalmente de ir verificar se aquelas X's pessoas realmente interagem ou se estão ali para fazer número...

    AZUENTURE

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