Voluntariado: Tailândia e Camboja (parte I)

Voluntariado: Tailândia e Camboja (parte I)

domingo, novembro 18

Voluntariado: Tailândia e Camboja (parte I)

Já vos falei aqui e aqui desta minha 2ª missão de voluntariado. 

Decidi então que faria 3 posts (1 para cada uma das cidades que me acolheu durante esta minha estadia pela Tailândia e pelo Camboja).
Partilharei muitas fotografias que falam por si e tentarei expressar-me ao máximo sobre o que vivi (perdoem-me amiguinhos, mas por vezes é muito difícil colocar tudo por palavras). Agora sim, vão buscar as pipocas e sentem-se sossegadinhos, porque vou levar-vos diretamente para a Tailândia, numa viagem bastante emocional.

As minhas primeiras duas semanas na Tailândia

Em março deste ano passei o que considero ter sido o meu maior teste de sobrevivência: 1 mês no Uganda!
6 meses depois, inesperadamente, estava a embarcar naquela que seria a minha 2ª missão de voluntariado internacional. Desta vez em dois países asiáticos: Tailândia e Camboja.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Hoje levo-vos até Sing Buri, a cerca de 4 horas de Bangkok, a norte, o local que foi a minha casa durante as primeiras duas semanas.

Sing Buri, Tailândia

O que é que estas fotos despertam em ti? Que sentimentos e emoções te fazem viver? Que palavras te apetece dizer? Como as descrevias? É tão difícil, eu sei. Ainda preciso de assimilar tudo. Mas posso dizer-te que está a ser mágico!

A institução que estou a ajudar chama-se "The Green Lion" e tem vários programas pelo mundo inteiro: desde aulas de Inglês para crianças, a construção de casas, a ajuda em hospitais, ou mesmo ajuda animal (em santuários de elefantes), há toda uma variedade para agradar a todos aqueles que queiram ajudar.

Inicialmente ia dar aulas durante as 6 semanas do projeto, mas acabei por trocar uma das semanas e embarcar numa experiência diferente. Durante a primeira semana por Sing Buri dei aulas de Inglês a crianças entre os 3 e os 13 anos e, na segunda semana, decidi abraçar o programa  “clay house construction”, de forma a ajudar na construção de casas e escolas para a comunidade, dado que as crianças estavam de férias e não tínhamos muitos alunos.

Na escola gratuita, criada para possibilitar o ensino a crianças que normalmente não teriam acesso à educação por pertencerem a famílias pobres, há muitas que não regressam a casa. Dormem por lá, comem por lá, vivem por lá. Umas porque os pais não podem suportar as despesas de deslocação e outras porque não têm família. As nossas aulas foram dadas a crianças com diferentes idades e níveis de inglês, dado termos um número reduzido.

Já no programa de construção de casas para as comunidades, ajudámos a fazer os tijolos de "argila"(sim, fizemos mesmo os tijolos), a construir paredes e ainda pintar e decorar as que já existiam.

E que bom que foi! Tens-me acompanhado no Instagram, para veres todas as fotografias desta experiência? Deixa as tuas questões nos comentários.

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