Por favor, acordem-me quando tudo terminar.
segunda-feira, junho 26
Este post é uma espécie de manifesto para com o bruxedo que me lançaram, que não dá tréguas. Por favor, acordem-me quando tudo terminar.
Perdoem-me, hoje a Kéké cheia de amor no coração ficou em casa e a que veio trabalhar foi a Kéké extremamente irritada com o mundo em geral. Já não sei ao certo como tudo começou. Aliás, não o sei e sei-o bem. Começou num sábado de manhã, quando recebia uma notícia mega triste que comprovava que tinha ao meu lado um idiota. E é isso o que tenho para vos dizer por agora sobre essa situação caricata. Digo-vos, qual pipoca mais doce, que já dormia atravessada na minha cama, mas agora durmo todos os dias nessa posição. Mas não foi por isso que decidi escrever este manifesto, que de idiotas está o mundo cheio e confesso que é bom dormir atravessada. Tudo começou na 6ª feira, passada, quando fui buscar a Martinha para ir para um Meetup. Uma hora para ir do aeroporto ao Campo Grande para bater com o nariz na porta. Sim, porque o primeiro sinal deste bruxedo começou quando chegámos ao bendito restaurante felizes da vida e nos apercebemos que o evento não era sexta, mas sim sábado. Brutal, hein Raquel? Lá se foi o outfit. Mas o sorriso estampado na cara deu lugar a uma forte gargalhada. Porque, depois de lerem isto, vão ver que este é o único episódio que realmente tem piada no meio disto tudo. Lá resolvemos aceitar que desta vez a minha agenda não funcionou e rir disto (é, apontei que era sexta em tudo o que era canto e o pior é que arrastei a Marta na minha doidice). Ligámos à outra Raquel e lá orientei a minha agenda para que ainda assim pudéssemos ir no sábado. Acontece que cada vez que estou com a Marta ambas ficamos sem bateria e precisamos sempre do GPS. O resultado? Fomos a pé ter com a Raquel Frankie (que ficava a cerca de 10min dali) e conseguimos perder-nos pelo caminho. E por lá rimos as 3 disto tudo. Ao voltar ao carro, uma bendita de uma mota lembrou-se de me bloquear uma parte do carro. Mas a Marta achou que conseguíamos sair e, já que eram 22h e o maldito não aparecia, desviá-la assim só um bocadinho parecia ser a única solução e lá fomos. Assim que caímos na cama, aterrámos. Adeus mundo, até amanhã.
Essa ainda foi toda a parte engraçada da coisa. Sábado tinha tudo para ser um dia maravilhoso. Tinha tudo para ser e foi - só que não. Fui à UPPA com a minha querida Vânia e começou a chuviscar... até que. Puff. Era uma vez um iPhone6, feito em cacos e o meu coração foi com ele. RIP. O drama? O meu seguro terminava precisamente hoje, dia 26/6, o que significa que tinha de tratar de todas as burocracias exigidas pela Apple antes para poder ativá-lo hoje mesmo. O que significa (e leiam isto de forma sarcástica pf, senão ficam deprimidos) que vou ficar sem telemóvel aka com um telemóvel da idade da pedra se os que lá tenho por casa funcionarem e SEM PODER TIRAR FOTOS NO MEU ANIVERSÁRIO! Significa que vou para Barcelona sem um telemóvel de jeito (não, não tenho máquina fotográfica, shame on me).
Posto isto e, enquanto as minhas amigas me mandavam ir à bruxa, só pensava: "só falta bater com o carro". E, shame on me again, estava-me nas tintas para o "pensamento negativo atrás coisas negativas", mas imaginem o que aconteceu esta manhã? Check. Pensamento positivo Raquel, RAQUEL, RAAAAAAAAAAAAAAAQUEL, pensa positivo. Como diziam a Vânia e o Miguel já no sábado: depois disto tudo o que vier só pode ser FANTÁSTICO! E não é que é mesmo? Amanhã vai ser certamente. Afinal, há coisas boas no meio disto (estou viva e de saúde e tal e coiso) e esta Bella Merda vai passar muito depressa.
Se eu repetir isto muitas vezes, acham que se concretiza?