Influenciadores ou não? Eis a questão.
segunda-feira, janeiro 29Fotografia de @sheslightning for Unsplash |
Muito
se fala de influenciadores nos dias que correm, por essas redes sociais
fora. Uns criticam quem liga ao número de seguidores, outros criticam
quem faz disso vida e ainda há todo um burburinho diário em torno da
palavra influencer. E eu não quis ficar de fora e resolvi trazer-vos a
temática para aqui. Embora não tenha uma opinião formada sobre isto, ou
talvez até tenha várias, acho que há muito ainda a dizer, mas não
acredito que alguma vez se vá chegar a um consenso sobre este tema.
Será? Qual é afinal o certo e o errado?
Isto de ser "influenciador digital"
Vejamos: Influência é a ação que alguém ou algo tem sobre outra coisa, ou seja, o poder, o controlo ou a autoridade.
Quando se diz que determinada pessoa é uma influência para as demais, significa que serve de modelo ou que exerce interferência sobre o modo de agir ou de pensar das outras pessoas, por exemplo.
Até aqui, não restam dúvidas. Ser influenciador é - ou devia ser - ser alguém que influencia outras pessoas. Seja positiva ou negativamente. Mas a ideia das redes sociais é usá-lo para a positiva, creio eu. Contudo, o que acontece é que quando é pago para falar sobre determinado produto, tende a falar sempre bem dele (quer goste mesmo, quer não). Óbvio que a influência está lá na mesma: os seus seguidores vão ver o produto e sentir-se aliciados a comprar o mesmo produto, ainda que a pessoa que o postou possa não estar a ser sincera ao dar a sua opinião.
Mas sempre houve isto. As marcas sempre publicitaram. Passaram foi a fazê-lo através de influenciadores para chegar a mais pessoas.
E será que as pessoas estão a ficar saturadas disto? Ou que assim vai continuar?
Será este um trabalho menos digno que outro qualquer?
Não vos sei responder. Nem sei se o quero fazer.
Acho que cada um é livre de fazer o que bem pretende e de tentar a sua sorte, da forma que bem entender. A verdade é que as marcas são livres de escolherem com quem querem trabalhar (e sim, preferem fazê-lo com quem tem mais seguidores). Os influenciadores são, por sua vez, livres de escolherem se querem ou não trabalhar com a marca que os contacta (e sim, na minha opinião, deviam escolher só as que fazem sentido para si e para os seus seguidores, mas isso é com cada qual) e por sua vez os seguidores são livres de escolher o que querem ou não comprar.
Há, felizmente para as marcas, formas de perceber se os influenciadores trabalham para ter os seguidores que têm ou se compraram seguidores (como o socialblade.com) e há que perder algum tempo a identificar bem com quem querem trabalhar. Creio que deviam, igualmente, fazer uma melhor triagem das pessoas com quem trabalham pois followers, engagement e influencer são coisas diferentes. Porque para mim a verdadeira relação é criada fora das redes sociais, com quem nos conhece verdadeiramente e constata que somos "tal e qual" como nos vêm por detrás das redes sociais. Por quem nos liga (ou escreve) a pedir recomendações disto ou daquilo. Por quem nos escreve porque sente que nos conhece. Por quem se apercebe que somos seres humanos e também temos dias menos bons. Por quem nos apoia mas se sente também apoiado diariamente. Porque não agradecer a quem nos influencia? Porque não dizer "obrigada @xxx por me teres influenciado a comprar este livro" em vez de subitamente todas postarmos fotos dos mesmos livros?
Era só isto que queria partilhar convosco hoje. Reflitam e contem-me a vossa opinião sobre o assunto que anda nas bocas do mundo virtual ❤
Vejamos: Influência é a ação que alguém ou algo tem sobre outra coisa, ou seja, o poder, o controlo ou a autoridade.
Quando se diz que determinada pessoa é uma influência para as demais, significa que serve de modelo ou que exerce interferência sobre o modo de agir ou de pensar das outras pessoas, por exemplo.
Até aqui, não restam dúvidas. Ser influenciador é - ou devia ser - ser alguém que influencia outras pessoas. Seja positiva ou negativamente. Mas a ideia das redes sociais é usá-lo para a positiva, creio eu. Contudo, o que acontece é que quando é pago para falar sobre determinado produto, tende a falar sempre bem dele (quer goste mesmo, quer não). Óbvio que a influência está lá na mesma: os seus seguidores vão ver o produto e sentir-se aliciados a comprar o mesmo produto, ainda que a pessoa que o postou possa não estar a ser sincera ao dar a sua opinião.
Mas sempre houve isto. As marcas sempre publicitaram. Passaram foi a fazê-lo através de influenciadores para chegar a mais pessoas.
E será que as pessoas estão a ficar saturadas disto? Ou que assim vai continuar?
Será este um trabalho menos digno que outro qualquer?
Não vos sei responder. Nem sei se o quero fazer.
Acho que cada um é livre de fazer o que bem pretende e de tentar a sua sorte, da forma que bem entender. A verdade é que as marcas são livres de escolherem com quem querem trabalhar (e sim, preferem fazê-lo com quem tem mais seguidores). Os influenciadores são, por sua vez, livres de escolherem se querem ou não trabalhar com a marca que os contacta (e sim, na minha opinião, deviam escolher só as que fazem sentido para si e para os seus seguidores, mas isso é com cada qual) e por sua vez os seguidores são livres de escolher o que querem ou não comprar.
Há, felizmente para as marcas, formas de perceber se os influenciadores trabalham para ter os seguidores que têm ou se compraram seguidores (como o socialblade.com) e há que perder algum tempo a identificar bem com quem querem trabalhar. Creio que deviam, igualmente, fazer uma melhor triagem das pessoas com quem trabalham pois followers, engagement e influencer são coisas diferentes. Porque para mim a verdadeira relação é criada fora das redes sociais, com quem nos conhece verdadeiramente e constata que somos "tal e qual" como nos vêm por detrás das redes sociais. Por quem nos liga (ou escreve) a pedir recomendações disto ou daquilo. Por quem nos escreve porque sente que nos conhece. Por quem se apercebe que somos seres humanos e também temos dias menos bons. Por quem nos apoia mas se sente também apoiado diariamente. Porque não agradecer a quem nos influencia? Porque não dizer "obrigada @xxx por me teres influenciado a comprar este livro" em vez de subitamente todas postarmos fotos dos mesmos livros?
Era só isto que queria partilhar convosco hoje. Reflitam e contem-me a vossa opinião sobre o assunto que anda nas bocas do mundo virtual ❤