Tête-à-tête com o Claudio Lavanchy da Fundación Comparte
quarta-feira, junho 28
Porque há sorrisos que não têm preço
Todas as imagens são do Facebook da Fundação Comparte. Montagem feita por mim. |
A minha paixão assolapada por Barcelona acaba de se tornar ainda mais intensa. A tête-à-tête de hoje tem um sabor muito especial (esse sabor a Barcelona) e tem também um (grande) bocadinho do meu coração e vocês já vão perceber porquê. Esta foi feita em Castelhano (que de Catalão não percebo patavina) ao Claudio Lavanchy, diretor da Fundación Comparte, uma fundação que trabalha desde 1998 para melhorar as condições de vida das crianças na América Latina, defendendo os seus direitos e assegurando-lhes uma educação de qualidade, através do apadrinhamento destas crianças.
Como surge a Comparte?
A Comparte surge da Associação Partage em França, uma entidade de muito prestígio. Nos primeiros anos foram eles que financiaram as atividades da Comparte. Nesse momento, a Partage decidiu que a Comparte devia ficar a liderar a América Latina. A Comparte nasceu em Barcelona, em 1998, graças a cooperantes que se uniram para trabalhar pelas crianças da América Latina.
Quem são as pessoas por detrás deste projeto?
Neste projeto contamos com o "patronato" e com a equipa de gestão. O patronato é voluntário e é o órgão que governa a entidade. Mas a gestão diária cabe-me a mim, Claudio lavanchy, como diretor da equipa de gestão.
Qual é a vossa missão?
Trabalhamos em rede com outras 7 entidades latino-americanas, para conseguir melhor qualidade de vida e acesso à educação de muitas crianças em situação de vulnerabilidade. Não queremos um mundo dependente da ajuda internacional, por isso é importante a formação de líderes comunitários. Graças ao apadrinhamento, milhares de pessoas nos ajudam para que os meninos e meninas da América Latina tenham um bom presente e um bom futuro.
Como é um dia de trabalho na vossa ONG?
Na Comparte, dedicamos cada dia essencialmente a gerir o apadrinhamento das crianças. É uma tarefa que demora muito tempo, sobretudo para fazê-lo com qualidade e responsabilidade. Os padrinhos têm de estar sempre informados. Também nos dedicamos a gerir o voluntariado, os eventos em que participamos, a criar informação sobre as condições de vida das crianças nos países com os quais trabalhamos. O nosso dia a dia é muito completo.
O que é que as pessoas podem fazer para vos ajudar?
Sugerimos que nos ajudem apadrinhando uma criança, já que esse é um apoio que gera resultados e é muito valorizado pelas crianças que se sentem acompanhadas. Um padrinho/uma madrinha podem ver em pouco tempo o progresso da criança que apadrinha. Para nós isso é muito gratificante. Também nos podem ajudar divulgando o nosso trabalho, como tu o estás a fazer e agradecemos-te imenso por isso. Para apadrinhar podem ir ao nosso site e terão lá tudo explicado.
Que impacto querem ter no mundo?
A Comparte é uma ONG cuja ambição é mudar e melhorar a realidade de crianças de determinadas comunidades, consideradas vulneráveis. Estando o impacto concentrado em zonas concretas, acreditamos que podemos ver os resultados e dividi-los. Se nos dedicássemos a trabalhar de forma mais generalizada e a nível mundial, dificilmente veríamos resultados.
Há projetos e campanhas ainda a desenvolver este ano?
Sim, estamos com uma campanha para denunciar a situação de violência na qual vivem milhares de crianças nas Honduras e conseguir o apoio de pessoas que se sintam comprometidas com estas crianças. A campanha chama-se "Honduras in miedo" e pode ser vista aqui. Honduras é um desses países esquecidos pelos meios de comunicação, mas que sofre de uma violência extrema.
Em média, quantas pessoas a Comparte já ajudou?
Em 19 anos de vida da Comparte, já ajudámos mais de 17.000 crianças. Contudo, calculamos que indiretamente beneficiámos as suas famílias e as suas comunidades, já que muitos fundos permitiram melhorar escolhas, centros de saúde, ajudas aos seus pais e familiares, etc. Por isso o total de pessoas ajudadas deve superar as 30.000 pessoas.
E é isto, mais pessoas como tu Claudio. Um enorme obrigada, em meu nome, certamente em nome dos meus leitores e em nome de todas as pessoas que se preocupam, mas acima de tudo, um obrigado gigantesco em nome dessas crianças e dessas famílias.
Na Comparte, dedicamos cada dia essencialmente a gerir o apadrinhamento das crianças. É uma tarefa que demora muito tempo, sobretudo para fazê-lo com qualidade e responsabilidade. Os padrinhos têm de estar sempre informados. Também nos dedicamos a gerir o voluntariado, os eventos em que participamos, a criar informação sobre as condições de vida das crianças nos países com os quais trabalhamos. O nosso dia a dia é muito completo.
O que é que as pessoas podem fazer para vos ajudar?
Sugerimos que nos ajudem apadrinhando uma criança, já que esse é um apoio que gera resultados e é muito valorizado pelas crianças que se sentem acompanhadas. Um padrinho/uma madrinha podem ver em pouco tempo o progresso da criança que apadrinha. Para nós isso é muito gratificante. Também nos podem ajudar divulgando o nosso trabalho, como tu o estás a fazer e agradecemos-te imenso por isso. Para apadrinhar podem ir ao nosso site e terão lá tudo explicado.
Que impacto querem ter no mundo?
A Comparte é uma ONG cuja ambição é mudar e melhorar a realidade de crianças de determinadas comunidades, consideradas vulneráveis. Estando o impacto concentrado em zonas concretas, acreditamos que podemos ver os resultados e dividi-los. Se nos dedicássemos a trabalhar de forma mais generalizada e a nível mundial, dificilmente veríamos resultados.
Há projetos e campanhas ainda a desenvolver este ano?
Sim, estamos com uma campanha para denunciar a situação de violência na qual vivem milhares de crianças nas Honduras e conseguir o apoio de pessoas que se sintam comprometidas com estas crianças. A campanha chama-se "Honduras in miedo" e pode ser vista aqui. Honduras é um desses países esquecidos pelos meios de comunicação, mas que sofre de uma violência extrema.
Em média, quantas pessoas a Comparte já ajudou?
Em 19 anos de vida da Comparte, já ajudámos mais de 17.000 crianças. Contudo, calculamos que indiretamente beneficiámos as suas famílias e as suas comunidades, já que muitos fundos permitiram melhorar escolhas, centros de saúde, ajudas aos seus pais e familiares, etc. Por isso o total de pessoas ajudadas deve superar as 30.000 pessoas.
E é isto, mais pessoas como tu Claudio. Um enorme obrigada, em meu nome, certamente em nome dos meus leitores e em nome de todas as pessoas que se preocupam, mas acima de tudo, um obrigado gigantesco em nome dessas crianças e dessas famílias.