Kéké

Friendly Flamingo - Campo de Ourique

quinta-feira, abril 13

Esta história podia muito bem começar assim: era uma vez um espaço encantador com flamingos (ponto final). E para mim chegaria, já que sou apaixonada por flamingos e unicórnios. Conseguem perceber porquê? Pois bem, à chegada fui logo surpreendida pela positiva: o espaço é enorme (quase que dá para dançar lá dentro, como diria a minha mãe) e é lindo de morrer. O nome em nada nos engana e é tão querido assim: Friendly Flamingo, ali para os lados de Campo de Ourique, uma zona por si só bem fofinha. Era um bagel de salmão fumado e queijo creme e um parfait com granola e nozes - rugi, com todo o ar dos meus pulmões.

And I felt minimalistic today, LOL, as they say.

E por momentos só desejei poder morar ali. Poder ficar ali, fazer o tempo parar, lambuzando-me com o queijo creme e deliciando-me com aquele parfait e dois dedos de conversa com uma mulher mega inspiradora. Mas não pude, tive de vir embora, mas deixei por lá um pedacinho do meu coração com a promessa de que em breve voltaria para o ir buscar.
Conseguem sentir toda a magia deste espaço, toda a fofura que transborda só com estas fotos que tirei para vocês? Sei que sim. Sinto que sim. Agora fechem os olhos e imaginem-se neste lugar. É bom, não é? Então mantenham o pensamento lá, porque é nas coisas boas que nos devemos focar, sempre.

Um beijinho, meus amores.

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Os gatos e a depressão

quarta-feira, abril 12

Hoje trago-vos um post bastante pessoal. É sobre a minha Dory. E não, não é um peixe, qual À Procura de Nemo ou, mais recentemente, À Procura de Dory. É mesmo a minha gata, a felina cá de casa.

A chegada da Dory
A Dory entrou nas nossas vidas quando decidimos que o Baltasar, o nosso gatão, devia ter uma mana. E assim foi. A minha querida amiga Raquel arranjou-me uma miau bebé para fazer companhia ao Baltasar. Mas precisamente no dia anterior ao dia em que a Dory chegou, o Baltasar desapareceu. Uma trovoada gigante levou-nos (para sempre) o nosso Baltasar.
A Dory chegou bem bebézinha cá a casa e sempre foi uma gata super mimada e muito dada. Adora estar ao sol, adora mimos e é mesmo uma ternura de gata e super inteligente, daqueles que só lhes falta mesmo falar (serão todos?)

A chegada do amiguinho da Dory

Certo dia, resolvi trazer um bebé de uma colónia que nascera na rua para dar a um cliente lá do meu trabalho. Mas o Sr. Fernando teve de se ausentar para o Brasil 2 meses em negócios e ficámos com o Lazo aka Amarelinho (como a minha mãe o batizou) cá em casa. Ao princípio a Dory não lhe passava cartão: era só um bebé meio insignificante por aqui. Mas com o passar do tempo, esse bebé insignificante foi-se tornando o melhor amigo da Dory. Dormiam juntos e era um reboliço todas as manhãs com aqueles dois a brincar.

A partida do Amarelinho

Até que chegou a hora do Amarelinho voltar para o dono. Receávamos que ele estranhasse voltar à sua casa (onde ainda tinha estado menos tempo que na minha) e que não se adaptasse. Mas nunca pensámos sequer no contrário. O Amarelinho adaptou-se bem, reconheceu o cheiro do seu dono e, apesar de continuar a acanhar-se sempre que vê um estranho (tal não era a pancada que lhe deviam dar na rua) passa horas a fio deitado no colinho do seu dono.

A depresão da Dory

O pior aconteceu. O feitiço virou-se contra o feiticeiro, arriscaria dizer. A Dory começou a ficar um tanto ou quanto apática, se é que o termo faz sequer sentido aqui. A Dory que adorava estar ao sol, brincar e comer recusava-se agora a comer e a sair do sótão.

A decisão

Não conseguíamos ver a Dory assim. Aliás, não conseguimos ver a Dory assim. E, como tal, decidimos adoptar um novo bebé, macho, para fazer companhia à nossa Dory. Conseguem adivinhar o nome? Nemo, é verdade. O nosso Nemo chegou ontem e a Dory bufou-lhe, recusou-se a sair do sótão e a olhar para ele. Já a nossa Aurora, fez as delícias do bebé e acolheu-o como ninguém.

O dilema

Acreditamos que a Dory pensa que o Amarelinho era o seu filho, como o criou. E está mais do que provado que os animais podem desenvolver estados de gravidez psicológica e que podem inclusive entrar em depressão, por razões várias. E eu já experienciei isso muitas vezes num canil, quando as pessoas lá largam um animal sem sequer pensar se ele vai ficar bem. Mas quem diria que a Dory, a gata mais sortuda do mundo, iria ficar depressiva?

A pergunta:

A pergunta pode ser para vocês mas é sobretudo para a Dory, pudesse ela responder-nos:

Dory, vais ficar bem? Vais voltar a comer e vais acarinhar o mano como ele merece?

Acreditamos vivamente que sim. Mas fica bem rápido, por favor.

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As marcas que podiam morar lá em casa #4

terça-feira, abril 11

Elas contam histórias, fazem-me ficar apaixonada pela decoração e querê-las só para mim. Fazem com que as palavras para as descrever se vão gastando, publicação após publicação. Da minha história de amor aqui apresentada, partilho convosco mais duas marcas que podiam morar lá em casa: a DwellStudio, uma marca que para mim se destaca pelos objetos modernos que comercializa, super originais e a LEIF, que apresenta cores super fofas, do rosa clarinho, ao azul bebé ou ao verde água cores que logo à partida me roubam o coração de súbito, ainda mais quando aliadas a produtos mega fofinhos. Conferimos?

LEIF

DwellStudio

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Workshop Vegan - A Cozinha Verde

segunda-feira, abril 10

Como vos antecipei aqui, este domingo foi dia de workshop! Um workshop há muito esperado por nós, da Filipa Range do projeto e blog "A Cozinha Verde". Um workshop de cozinha vegan para principiantes, ainda que nós de principiantes nada tenhamos. E foi num espaço por si só inspirador, o Giv Lowe, na Praça de São Paulo, em Lisboa, que toda a magia aconteceu. A Filipa por si só transpira boas energias e o brilho nos seus olhos quando fala da vida que escolheu é mais do que evidente. O objetivo deste workshop é, maioritariamente, ensinar os básicos da cozinha 100% vegetal, através de receitas rápidas e saudáveis, convencendo-nos de que a cozinha vegetariana pode ser igualmente deliciosa (coisa que eu acho que já consegui mostrar-vos aqui também, não é verdade?)

Confesso que devoro informação sobre cozinha vegetariana e sobre um estilo de vida vegan. Porque ser vegan vai muito além da alimentação que escolhemos. Vai dos produtos de beleza ao vestuário, à alimentação e, arriscaria dizer, que é mesmo um modo de vida que decidimos abraçar. E foi por esta razão que me inscrevi. Não só porque a Filipa nos apresenta algumas marcas da sua eleição que vão bem além da alimentação, mas também porque queria provar as coisas maravilhosas que ela cozinha. E sabia tão bem que não me iria desiludir.

Confesso também que tinha uma enorme curiosidade em conhecer os queijos veganos da VIOLIFE, já que sou mesmo doida por queijo e desconhecia até então um substituto vegano que fosse igualmente delicioso. E não é que fiquei completamente rendida? Olhem só: uma opção de queijo creme, outro queijo vegano "normal" e um picante.

Conhecemos também os superalimentos da ISWARI que eu andava doida por comprar e os produtos do supermercado biológico BRIO. Depois foi hora de pôr as mãos na massa! Eis o nosso menu delicioso:

Entrada: Hummus de grão e tahin com paprika picante (sem glúten)
Prato principal: Bolinhos de falafel com limão e ervas aromáticas (sem glúten) em pão de centeio e espelta
Pequeno-almoço: "Overnight Oats" (sem glúten e sem açúcar)
Sobremesa ou snack: Trufas de cacau e sementes (sem glúten, sem açúcar, raw)

Deixo-vos com as fotos que tenho a certeza que vos irão convencer pelo menos a experimentar algo assim:

Posso agora deixar-vos um desafio?
Que tal tentarem inserir um prato vegetariano na vossa alimentação uma vez por semana e depois partilharem os resultados comigo? Quem alinha?

Uma ótima segunda-feira, meus amores!

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Chévere - Saldanha

sábado, abril 8

Se a vontade de visitar este espaço já era tanta, depois de lá irmos ficámos ainda com mais vontade de lá voltar e experimentar o que faltou. Falo-vos do Chévere, no Saldanha, com certeza, uma espaço que em nada nos desilude. Da decoração ao serviço, passando pela comida e acabando na limonada (de lima será?), tudo nos fez ficar de coração cheio. E confesso que andávamos já a salivar por esta comida faz tempo. E creio que não será razão para menos, com uma fotografia assim na Zomato e 4.3 de classificação:

Confesso que assim que soube que tinham um menu executivo a 12,50€ ao almoço à semana, com tudo a que temos direito, decidi que estava mais do que na hora de lá ir. Mas como o meu bubu é um tanto ou quanto esquisito e é um fã incondicional de carne e eu, como sabem, carne não como, acabámos por nos perder nos petiscos que por lá serviam e foram estes mesmos que nos conquistaram o coração e o estômago. Dos ovos com cogumelos, aos hambúrgueres e aos croquetes de três variedades, ou mesmo à bela da tiborna, tudo é efetivamente cozinhado no ponto como tão bem escrevem na carta. Faltou mesmo foi o espacinho para provar a deliciosa sobremesa, que já não conseguimos. Ora vejam lá se não vos abro já o apetite:

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Creative Mornings Lisbon

sexta-feira, abril 7

O quê?

Creative Mornings

Onde?

No Second Home, em Lisboa

Quando?

Uma vez por mês, às sextas-feiras

Porquê?
Para reunir criativos de várias partes do mundo e dar-lhes uma dose de inspiração extra

Hoje a minha manhã começou de uma forma muito diferente e começou (bem) mais cedo que o normal. Eram 6 da manhã quando o meu despertador tocou para me fazer saltar da cama. Ainda ponderei clicar no snooze mas o medo de adormecer e perder algo pelo qual tanto esperava pareceu-me arriscado. E assim foi: lá me levantei, despachei-me e lá fui de mochila às costas apanhar o barco (que até isso foi diferente hoje, já que costumo vir de carro).

Lá consegui, finalmente, ir às Creative Mornings, uma série de palestras com café da manhã para a comunidade criativa. O projeto emociona todos os que tenham esta veia e mais alguns, o tema deste mês prometia e o espaço que as recebe então, convida-nos a ficar lá horas a fio. Um evento gratuito, que se realiza a uma sexta-feira, uma vez por mês, no Second Home, entre as 8:30 e as 10:00 da manhã, com direito a um miminho para colorir o nosso pequeno-almoço, café e chá. Uma palestra de 20 minutos que nos enche de coragem para enfrentar os desafios e nos inspira pelo fim de semana fora.

O tema deste mês era "Beyond" e o orador Don Victor, fundador e diretor da Academy of Composition, que nos levou a ver além da arte, percebendo o poder da composição, do design e do storytelling. Uma palestra que me deixou cheia de vontade para enfrentar este longo dia e ansiosa pela próxima Creative Morning!