Kéké

Maiorca dia 4: Santanuy e Cala d'Or

segunda-feira, maio 8

Quarto dia e último dia a sério por Palma e pela ilha de Maiorca pegámos no carro alugado e rumámos outra vez a uma das partes (des)encantadas da ilha. Passámos por Santanuy e seguimos até áquele que deve ter sido o nosso melhor achado: Cala d'Or. Oh como és linda Cala d'Or! Podemos viver aqui? Perder-nos no teu sonho azul todos os dias para o resto das nossas vidas, contemplar a tua beleza e enterrar os pés na areia, mergulhar nessa tua relíquia, qual história de amor perfeita? Este foi o meu sentimento naquele lugar e continua a ser o sentimento ainda hoje. Podemos voltar, por favor? Só não conseguimos ir à famosa Playa de Muro, a tão aclamada Caraíbas da Europa.

E assim terminaram os primeiros capítulos desta nossa aventura por Maiorca que seguiu para Manchester (onde fizemos escala durante 7 horas) no dia seguinte, já no (nada ansiado) regresso ao nosso Portugal. Desculpa-nos, Lisboa, amamos-te de coração, mas queríamos ficar ali mais uns dias, perdidos nesta ilha que não é deserta mas transpira amor.

Um beijo

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Feliz Dia da Mãe

domingo, maio 7

O dia da mãe sempre foi um dia bastante normal cá em casa. Ou pelo menos, sempre foi mais uma desculpa para lembrar a minha mãe do quão importante é. Não que ela não o saiba, mas mais porque gosto de lhe dar todo o valor que merece. Porque ela é assim, linda, verdadeira, a minha melhor amiga, a minha mais-que-tudo, aquela que se preocupa sempre comigo, aquela que nunca baixa a guarda, a que nunca desiste, venham que ventos fortes vierem, aquela que está sempre lá para mim, no pior e no melhor.

Ela é assim, a melhor mãe do mundo, obviamente ❤️ Porque é a minha mãe, a minha guerreira, a melhor coisa da minha vida. Mas hoje, o dia da mãe terá um calorzinho especial para nós, já que resolvemos reunir as mães que nos unem: a minha, claro, a do meu bubu e a do namorado da minha irmã. A estas três, em especial às duas primeiras, o meu muito obrigada por serem parte da minha vida.

A ti, mãe, mais um beijo enorme neste dia que, tal como todos os outros, é muito teu.

A todas as mães e filhas deste planeta, desejo um dia da mãe cheio de amor e de sentimentos verdadeiros

❤️

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Maiorca dia 3: Andratx, Valldemossa, Sóller, Pollença, Alcúdia, Formentor e Magaluf

sábado, maio 6

Terceiro dia, alugámos carro e rumámos ao topo da ilha. Passámos por Andratx e o seu porto maravilhoso, Valldemossa e Sóller, duas aldeias típicas com casas de pedra e muitas esplanadas, Pollença, uma cidade encantadora à beira-mar plantada, com um centro histórico cheio de tendinhas, Alcúdia, a rainha delas todas, com a sua baía fabulosa e os seus restaurantes com vistas de cortar a respiração, Formentor, o cabo e a sua vista fabulosa sobre o mar e sobre a cidade e terminámos já cá em baixo, de volta a Palma, em Magaluf, pela noite dentro, para sentir aquele espírito dos turistas de bar em bar, em modo vida louca.

Um beijo

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Maiorca dia 2: Cuevas del Drach e Cuevas del Hams

sexta-feira, maio 5

Quando nos apercebemos, já os dias estão a passar tão depressa e só desejamos que aquele momento nunca acabe. Planeamos a tão ansiada visita às tão aclamadas grutas de Maiorca: Cuevas del Drach. E se as de Drach são tão badaladas, mas as de Hams nem tanto, eu cá suspiro e inspiro fundo ao falar destas últimas. Porque são cheias de cor, de vida, de música ali mesmo a pairar em frente aos nossos olhos. E se as de Drach já se tornaram ponto turístico e espetáculo obrigatório, as de Hams permitem-nos contemplá-las bem mais de perto, sem todo esse esplendor. Mas afinal, foram as primeiras que visitámos. E não há amor como o primeiro, não é verdade?

As Cuevas del Hams
Comprámos um daqueles passeios diários às grutas porque queríamos senti-las como ninguém, com tudo a que tínhamos direito. Só alugámos carro nos dias 3 e 4, porque sabíamos ainda antes de lá chegar que queríamos dar a volta à ilha, mas às grutas decidimos ir em grupo. E assim foi.

As Cuevas del Hams têm 10 milhões de anos mas foram descobertas em 1905, por Don Pedro Caldentey Santandreu quando este procurava uma pedra preciosa que abundava naquela época na zona. Em 1910 Don Pedro levou a luz elétrica para as Cuevas para que se iluminassem e é graças a ele que hoje se podem visitar. Este é o plano das Cuevas com tudo o que por lá se pode ver, fotografar (sem flash), encantar e desencantar, naquele mundo lindo dominado pela natureza, estalactites, estalagmites, colunas e muita cor. No final, há um pequeno concerto, cheio de cor e com imagens nas paredes da cueva.

As Cuevas del Drach
Estas são sem dúvida o ponto alto da ilha de Maiorca. Quem lá vai e não as visita, é como se nunca lá estivesse estado. Exploradas em 1880 por M. F. Will e em 1896 por E. A. Martel, que descobriu a cueva que atualmente tem o lago com o mesmo nome. Entre 19922 e 1935 foram criados acessos para visitar a cueva e realizada a iluminação elétrica. A visita dura cerca de uma hora por cerca de 1,2km e incluiu um concerto de música clássica ao vivo e um passeio de barco através do lago de Martel. A temperatura interior ronda os 21ºC e a humidade os 80%.