

Olivier Avenida - Avenida da Liberdade
quarta-feira, abril 11
Olivier Avenida
Conhecido pela “Attitude Cuisine” e por ser "a casa do Olivier", o Olivier Avenida, situado no AVANI Avenida Liberdade
Lisbon Hotel (antigo Hotel Tivoli Jardim), é o espaço mais antigo de
Olivier da Costa. Um espaço requintado onde a cozinha mediterrânica reina e cada prato é apresentado com o maior carinho e cuidado, como se de uma obra de arte se tratasse.
Cozinha de autor com um toque caseiro? Com certeza.
Desde o momento em que se entra na casa onde o Chef Olivier passa parte dos seus dias até ao momento em que voltamos a sair, o sentimento é constante: o atendimento é muito delicado, mas é bastante simpático e o ambiente que por lá se sente assim que a casa enche (e não demora) faz-nos querer demorar-nos ali. É quase como se estivéssemos em casa, com aquela música de fundo acolhedora e depois o toque romântico que se sente ao olhar para o papel de parede florido e as andorinhas de loiça no teto. O renovado Olivier Avenida apresenta, agora, uma cozinha de autor com um toque caseiro e opções mais viradas para a partilha.
Desde o momento em que se entra na casa onde o Chef Olivier passa parte dos seus dias até ao momento em que voltamos a sair, o sentimento é constante: o atendimento é muito delicado, mas é bastante simpático e o ambiente que por lá se sente assim que a casa enche (e não demora) faz-nos querer demorar-nos ali. É quase como se estivéssemos em casa, com aquela música de fundo acolhedora e depois o toque romântico que se sente ao olhar para o papel de parede florido e as andorinhas de loiça no teto. O renovado Olivier Avenida apresenta, agora, uma cozinha de autor com um toque caseiro e opções mais viradas para a partilha.
Começamos?
Como já é tradição minha nos espaços do Olivier, há sangria (esta de frutos vermelhos) para começar. No Avenida o couvert é logo imenso e cheio de cor, composto por hummus, queijo com salmão fumado (entre outras iguarias), acompanhados de pães vários e broa (um amor meu de longa data).
Quanto às entradas, escolhemos o já tão aclamado carpaccio de novilho (não para mim), o salmão marinado e o folhado de queijo de cabra com mel e nozes.
Como já é tradição minha nos espaços do Olivier, há sangria (esta de frutos vermelhos) para começar. No Avenida o couvert é logo imenso e cheio de cor, composto por hummus, queijo com salmão fumado (entre outras iguarias), acompanhados de pães vários e broa (um amor meu de longa data).
Quanto às entradas, escolhemos o já tão aclamado carpaccio de novilho (não para mim), o salmão marinado e o folhado de queijo de cabra com mel e nozes.
Os pratos principais eleitos (segundo recomendação do staff) foram a Picanha Wagyu acompanhada com Linguini com molho de trufa (para ele) e as Vieiras gratinadas com trufa, acompanhadas de puré de batata com trufa negra. Tudo divinal, com sabores que combinam na perfeição e pratos apresentados da forma requintada que o próprio Olivier já nos habituou.
Terminamos com a melhor parte?
Para mim a melhor parte é sempre a sobremesa. É, geralmente, a primeira coisa para a qual olho na carta e que escolho de imediato (mesmo que no final já não haja espaço para tal, arranja-me sempre, não é?). Desta vez, sabia perfeitamente que o petit gateau de chocolate tinha de fazer parte. E assim foi. Lá veio ele, o arrebatador de corações, lado a lado com um crème brûlée de baunilha bourbon, que casou na perfeição com o sabor irresistível do chocolate.
E tu? Já conheces a "casa" do Olivier? Esta casa requintada, acolhedora e romântica no coração da nossa Lisboa.

Para que encontres sempre a tua felicidade nas pequenas coisas
terça-feira, abril 3
Hoje volto a escrever para ti, mulher. Tu que levas os teus
dias a sofrer em silêncio porque estás onde não queres estar. Ou porque
atingiste aquela monotonia que não te pertence mas continuas aí presa porque
tens medo. Tu que tens asas, mas achas que não sabes voar ou não queres dar
esse passo sozinha. Porque sozinha dá medo. Porque se falhares o mundo vai rir
de ti. Porque vais perder alguns pelo caminho. Mas sabes que mais? Mais tarde
ou mais cedo vais perdê-los à mesma. Se não for nesse caminho, será noutro. Por
isso, porque não perdê-los no caminho certo? E se no final não for esse o
caminho certo, será certamente um atalho para te levar até lá. Ao caminho certo
para ti.

Uganda, março 2018
quinta-feira, março 29
Uganda, março 2018 - o país dos sorrisos
Passaram-se exatamente 23 dias e falta, portanto, precisamente uma semana para embarcar. O que dizer até agora? Tem sido um desafio constante, um misto de emoções e um teste a tudo. Mal pus os pés nesta Terra do Nunca, a minha bagagem teimava em não chegar e a Internet em não funcionar. Aparentemente a UCC (Uganda Communications Commission) decidiu proibir por tempo indeterminado o registo de SIM cards no país. Já não me lembro ao certo o tempo que estive condicionada a encontrar um Wi-fi, algures perdido num restaurante. Felizmente (ou não) o tempo de espera para comer é sempre superior a 45 minutos e, por essa razão, tinha tempo de sobra para me conectar. Isto se, claro está, o iPhone ainda tivesse bateria (o eterno problema, sabem, não é?) já que também não parecia assim tão fácil conseguir encontrar um adaptador. Felizmente a Stella tem sempre uma solução para tudo e o que importa é não stressar e relembrar (sempre) que a maioria das pessoas por aqui não tem sequer um telemóvel, nunca ouviu falar de redes sociais e na verdade só gostariam de ter um colchão para dormir. A maioria não tem um colchão para dormir. As crianças da 22 Stars conseguiram agora um colchão cada uma (aposto que dormem em cada colchão 8 pessoas, no mínimo) e eu dava tudo para vocês verem a festa que elas fizeram. Elas, as mães e toda a comunidade.
Têm sido dias intensos, é um facto. Cheios de peripécias, horas mal dormidas, mas no final do dia carregamos tantos mas tantos sorrisos no peito. Agarramos tantas mãos diariamente e abraçamos tantos corações. Eles e elas acham que lhes saiu a sorte grande. Eu cá acho que só têm, agora, um bocadinho do que merecem. E no meio disto tudo, gosto sempre de acreditar que a mim é que me saiu a sorte grande: por poder ver os seus sorrisos diariamente e por poder (novamente) perceber quão gratos devemos ser pelas nossas vidas.
Passaram-se exatamente 23 dias e falta, portanto, precisamente uma semana para embarcar. O que dizer até agora? Tem sido um desafio constante, um misto de emoções e um teste a tudo. Mal pus os pés nesta Terra do Nunca, a minha bagagem teimava em não chegar e a Internet em não funcionar. Aparentemente a UCC (Uganda Communications Commission) decidiu proibir por tempo indeterminado o registo de SIM cards no país. Já não me lembro ao certo o tempo que estive condicionada a encontrar um Wi-fi, algures perdido num restaurante. Felizmente (ou não) o tempo de espera para comer é sempre superior a 45 minutos e, por essa razão, tinha tempo de sobra para me conectar. Isto se, claro está, o iPhone ainda tivesse bateria (o eterno problema, sabem, não é?) já que também não parecia assim tão fácil conseguir encontrar um adaptador. Felizmente a Stella tem sempre uma solução para tudo e o que importa é não stressar e relembrar (sempre) que a maioria das pessoas por aqui não tem sequer um telemóvel, nunca ouviu falar de redes sociais e na verdade só gostariam de ter um colchão para dormir. A maioria não tem um colchão para dormir. As crianças da 22 Stars conseguiram agora um colchão cada uma (aposto que dormem em cada colchão 8 pessoas, no mínimo) e eu dava tudo para vocês verem a festa que elas fizeram. Elas, as mães e toda a comunidade.
Têm sido dias intensos, é um facto. Cheios de peripécias, horas mal dormidas, mas no final do dia carregamos tantos mas tantos sorrisos no peito. Agarramos tantas mãos diariamente e abraçamos tantos corações. Eles e elas acham que lhes saiu a sorte grande. Eu cá acho que só têm, agora, um bocadinho do que merecem. E no meio disto tudo, gosto sempre de acreditar que a mim é que me saiu a sorte grande: por poder ver os seus sorrisos diariamente e por poder (novamente) perceber quão gratos devemos ser pelas nossas vidas.
Na segunda-feira (26 de março) conheci uma Australiana que me perguntou o que fazia por cá. Depois disso disse-me: é tão difícil, não é? Expressar o que sentimos por aqui. Deitar cá para fora e expor por palavras tudo o que vivemos intensamente com estas pessoas. Oh se é. Acenei com a cabeça, quando constatei que não era a única. Vou demorar a conseguir falar sobre isto. Acho que, na verdade, nunca conseguirei pôr por palavras tudo o que vivi, senti, experienciei. E de cada vez que chego por perto, eles correm para me abraçar com toda a intensidade do mundo. Se me sento, tenho logo dois ao meu colo e outros tantos agarrados aos meus braços e pernas e outros a mexer-me nos cabelos e nas unhas. “You are the best best girl/teacher.” Repetem. Vezes sem fim. Mas quando dizem “you are my savior” só tenho vontade de gritar para pararem e dizer de volta “no, I’m not. You are mine.” Porque eles nos tocam no coração e nos mudam cá dentro. E eu sei que nunca vou conseguir passar-vos tudo o que senti por cá. Nunca vou conseguir contar-vos tudo o que vivi por cá. Mas sei que no dia em que me for, um bocadinho do meu coração ficará com eles e sei que terei mudado um pouco.
Como é que alguém consegue viver num quadrado de casa, com uma média de 10 pessoas lá dentro, sem um colchão, sem água quente, sem luz (a maioria) e com (no máximo) uma refeição diária no estômago, perguntam vocês? E acho que a minha melhor resposta a isso seria: porque nunca conheceram outra realidade e porque no final do dia, para eles, tudo o que importa é estarem vivos. E eu só vos posso dizer que sou muito feliz aqui, no meio deles.
Como é que alguém consegue viver num quadrado de casa, com uma média de 10 pessoas lá dentro, sem um colchão, sem água quente, sem luz (a maioria) e com (no máximo) uma refeição diária no estômago, perguntam vocês? E acho que a minha melhor resposta a isso seria: porque nunca conheceram outra realidade e porque no final do dia, para eles, tudo o que importa é estarem vivos. E eu só vos posso dizer que sou muito feliz aqui, no meio deles.

Must-go: os spots para comer que moram no meu coração (parte 2)
terça-feira, março 27
Como vocês gostaram deste post aqui e a minha Martinha pediu para divulgar os brunches que moram no meu coração, decidi repetir a dose.
Comecemos por eles então! Há apaixonados por brunches por aí? Ei-los, os meus favoritos:
1. Nicolau (review e fotografias aqui)
2. Chamego (aqui)
3. Heim Café (aqui, mas não tenho fotos do brunch, ups)
4. Wish (aqui)
Comecemos por eles então! Há apaixonados por brunches por aí? Ei-los, os meus favoritos:
1. Nicolau (review e fotografias aqui)
2. Chamego (aqui)
3. Heim Café (aqui, mas não tenho fotos do brunch, ups)
4. Wish (aqui)
Agora vamos aos que quero MUITO experimentar:
1. Olivier Avenida (aqui)
2. Ela Canela (quando fui com a Andreia (aqui) fizemos uma espécie de "nosso brunch", mas gostava de experimentar o deles)
3. O Diplomata (Porto)
4. Zenith (Porto - e em Abril abre em Lisboa woop woop)
5. Amélia (quero tanto conhecer a namorada do Nicolau ahah)
Pequenos-almoços que me aquecem a alma e o coração (não fosse essa a minha refeição favorita):
1. Cantina dos Sabores (Montijo, aqui)
2. Café com Calma (aqui)
3. Foodprintz Café (aqui)
4. Choupana Caffé (aqui)
Outros espaços que recomendo SEMPRE para jantares de grupo e/ou com algum cariz especial:
1. Delfina - Cantina Portuguesa (aqui)
2. Pharmacia (aqui)
3. Pasta Non Basta (aqui)
4. O Melhor Croissant da Minha Rua (aqui)
5. Café Portugal by My Story Hotel (aqui)
Finalmente, por hoje, os melhores spots para beber chocolate quente (para quem gosta de chocolate quente espesso tanto quanto eu!):
1. Bombons da Quinta (Pinhal Novo, aqui)
2. Jeronymo (aqui)
3. Portela Cafés (aqui)
4. Casinha Boutique Café (aqui)
5. Amorino (aqui)
Again: Este post não é patrocinado, é somente para responder às questões que vocês me fazem diariamente sobre que espaços visitar para cada ocasião.
Boa terça-feira, meus amores! Prometo em breve tentar expressar-me (um bocadinho) sobre esta experiência fantabulástica e indescritível.

A história da menina-mulher que escolheu África (só que não)
terça-feira, março 20
Enganas-te se achas que esta história começa assim:
Era uma
vez uma menina-mulher que sonhava ir a África.
Esta história começa sim da seguinte forma:
Era uma vez uma
menina-mulher que acreditava vivamente que o mundo era a sua casa e que passara
anos a observar em seu redor e a batalhar contra uma “coisa” chamada depressão
(que doença é daquelas palavras que parecem ser para a vida toda).
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