Voluntariado: Tailândia e Camboja (parte II)
sexta-feira, dezembro 7
Voluntariado: Tailândia e Camboja (parte II)
Há dias contei-vos aqui como foram as primeiras duas semanas que passei na Tailândia, mais precisamente em Sing Buri, naquela que viria a ser a minha 2a missão de voluntariado internacional em 2018.
Pasta Non Basta - Alvalade
sábado, novembro 24
Pasta Non Basta - Alvalade
O espaço que vos trago hoje dispensa apresentações e faz parte do meu top de restaurantes italianos favoritos na minha doce Lisboa. E se já vos tinha deixado com água na boca aqui, com o meu post sobre o Pasta Non Basta da Praça de Espanha, chega agora mais um post de babar, desta vez sobre o espaço de Alvalade.
Aldente - Campo de Ourique
terça-feira, outubro 30
Aldente - Campo de Ourique
Este cantinho italiano que vos trago hoje chama-se "Aldente" e fica ali numa das zonas que para mim é das mais bonitas da nossa Lisboa: Campo de Ourique. E nesta nossa visita a este bairro lisboeta, lá fomos nós experimentar o italiano que diz ser "o rei do mercado".
Quero fazer voluntariado e agora?
sexta-feira, setembro 28
Quero fazer voluntariado e agora?
Há muito que tenho este post preparado para vocês. Quando regressei do Uganda, muitas foram as pessoas que me pediram para dar uma palestra sobre a minha primeira missão de voluntariado
fora do
continente europeu. A verdade é que na altura não foi fácil, mas agora essa palestra vai mesmo acontecer (já no próximo dia 30, no 1º aniversário da minha Right Buddy - vejam toda a info aqui).
Seis meses depois, chega a minha segunda grande missão de voluntariado e a verdade é que eu sabia que ela ia chegar, mas não a esperava assim tão depressa. Mas o bom da vida está nestas dádivas inesperadas, não é assim?
A forma como ela surgiu não foi muito diferente da forma como surgiu a 1ª. Senti aquele aperto no peito que me disse: é agora. Está na hora de ires de novo. Bateu a saudade das crianças do Uganda e de tudo o que aprendi por lá com elas e sabia que tinha de repetir, ainda este ano. Foi um ano intenso, um ano de muita mudança e de muitas coisas boas, de crescimento, de pés bem assentes na vida, de muitas decisões e aprendizagens e há que fechá-lo em grande.
Este post serve precisamente para desmistificar alguns pre-conceitos em relação ao voluntariado (e ao ano sabático) e também para elucidar todos aqueles que um dia gostavam de abraçar uma causa e partir à aventura.
O Ano Sabático - o meu parceiro desta 2ª missão
Comecemos precisamente por aí. Por desmistificar esse pre-conceito que dita que o ano sabático é (necessariamente) um ano. Mas não é. Na verdade, "é um período da vida em que se faz uma pausa e se parte à aventura, se deixa o que é familiar e procura sair da zona de conforto", nas palavras deste meu parceiro querido. E acrescentam: "Uns procuram fazê-lo a estudar, outros a trabalhar, outros em ações de voluntariado e outros juntando todas as coisas." E eu creio que me enquadro no voluntariado (embora vá, obviamente, cruzar os meus dias por lá, com o meu trabalho na Right Buddy). O Ano Sabático é, acima de tudo, um período de auto conhecimento e crescimento pessoal. E, para mim, também o voluntariado o é.
Voluntariado: vou para dar ou receber?
Seis meses depois, chega a minha segunda grande missão de voluntariado e a verdade é que eu sabia que ela ia chegar, mas não a esperava assim tão depressa. Mas o bom da vida está nestas dádivas inesperadas, não é assim?
A forma como ela surgiu não foi muito diferente da forma como surgiu a 1ª. Senti aquele aperto no peito que me disse: é agora. Está na hora de ires de novo. Bateu a saudade das crianças do Uganda e de tudo o que aprendi por lá com elas e sabia que tinha de repetir, ainda este ano. Foi um ano intenso, um ano de muita mudança e de muitas coisas boas, de crescimento, de pés bem assentes na vida, de muitas decisões e aprendizagens e há que fechá-lo em grande.
Este post serve precisamente para desmistificar alguns pre-conceitos em relação ao voluntariado (e ao ano sabático) e também para elucidar todos aqueles que um dia gostavam de abraçar uma causa e partir à aventura.
O Ano Sabático - o meu parceiro desta 2ª missão
Comecemos precisamente por aí. Por desmistificar esse pre-conceito que dita que o ano sabático é (necessariamente) um ano. Mas não é. Na verdade, "é um período da vida em que se faz uma pausa e se parte à aventura, se deixa o que é familiar e procura sair da zona de conforto", nas palavras deste meu parceiro querido. E acrescentam: "Uns procuram fazê-lo a estudar, outros a trabalhar, outros em ações de voluntariado e outros juntando todas as coisas." E eu creio que me enquadro no voluntariado (embora vá, obviamente, cruzar os meus dias por lá, com o meu trabalho na Right Buddy). O Ano Sabático é, acima de tudo, um período de auto conhecimento e crescimento pessoal. E, para mim, também o voluntariado o é.
Voluntariado: vou para dar ou receber?
Não há respostas certas ou erradas. Há apenas a minha opinião, com base no que o voluntariado significa para mim. E para mim é isto: dou tudo o que o meu coração consegue dar, sem esperar nada em troca. Mas a verdade, é que sinto sempre que venho muito mais rica do que fui. E que essa riqueza em mim, é bem maior que a riqueza que por lá deixei. Isto porque, sejamos realistas, aulas de Inglês muita gente pode dar, correto? E mesmo não sabendo Inglês, há dezenas de outros programas e formas de ajudar: desde a construção à conservação animal, passando por tantos outros. Por isso, para mim o voluntariado é sobre mim. Sobre a minha missão no mundo e sobre o poder que ele tem dentro de mim. Abre-me o horizonte, faz-me sentir completa, regresso sempre cheia de amor no coração e com a vontade de regressar. Como é possível haver mais amor para dar da parte de pessoas que não têm nada (quando comparadas connosco), do que no nosso próprio país?
E, além de todas as coisas boas que o voluntariado nos traz a nível pessoal, há ainda inúmeras oportunidades profissionais e muitas skills que podes aprender que te podem ser muito úteis para o teu futuro.
E, além de todas as coisas boas que o voluntariado nos traz a nível pessoal, há ainda inúmeras oportunidades profissionais e muitas skills que podes aprender que te podem ser muito úteis para o teu futuro.
Adorava fazer voluntariado, mas não tenho tempo, dinheiro, idade...
Tempo: O Ano Sabático apresenta programas de uma semana. É usufruir daquela semana de férias que geralmente tiramos para fazer algo que nos torna (mesmo) mais ricos.
Dinheiro: Campanhas de crowdfunding. Desta vez recorri ao PPL para me ajudar nesta missão. E com a ajuda de todos vocês, consegui 1000€ (907€ mais precisamente, já feitas as contas depois das comissões da plataforma e do banco). que já dão uma grande ajuda. Mais? Eventos. Organizei vários eventos solidários e a receção das pessoas a estas iniciativas foi maravilhosa.
Além disso, há programas desde 34€ com alojamento + alimentação + pocket money durante 6 meses a 1 ano. É só mesmo uma questão de querer, querer muito! O voluntariado não é - de todo - algo para ricos. É algo para quem quer muito.
Idade: O Ano Sabático tem programas para os mais jovens também. E a maioria dos programas não tem limite de idade.
Pagar para fazer voluntariado?
Creio que esta é a pergunta-chave de tudo. Muita gente me pergunta: "Mas porque é que pagas para fazer voluntariado?" E aqui quero esclarecer várias coisas:
Creio que esta é a pergunta-chave de tudo. Muita gente me pergunta: "Mas porque é que pagas para fazer voluntariado?" E aqui quero esclarecer várias coisas:
1. Antes de ir para o Uganda procurei imensos programas de voluntariado (inclusive através de ONGs) em África e na Índia. Pediam-me à volta de 2000€ só para lá estar durante 2 semanas e sem voos incluídos e ainda tinha de passar uma série de entrevistas antes de iniciar o processo. Ora bem, com 2000€ dá para pagar a escola de 16 crianças no Uganda durante um ano, sabem?
2. Eu não pago para fazer voluntariado. Pago o alojamento, a alimentação e as viagens. Até porque, pensem comigo, se uma instituição sem fins lucrativos for isso mesmo - sem fins lucrativos - como é que pode assegurar estes custos a cada voluntário? E porque o faria, se a mão de obra é tão barata por lá? E há inclusive projetos que comunicam que do valor pago (foi o caso do meu projeto do Uganda) um "x" é para pagar o almoço de uma criança ou da pessoa que faz a tradução - naquele caso - de Luganda (a língua falada em Kampala) para Inglês. E não há mal nenhum nisso, a meu ver, desde que seja tudo transparente. E a verdade é que aquelas pessoas fazem parte dos meus dias, estão comigo dia e noite e eu sou a primeira a fazer questão de contribuir para que tenham um prato na mesa, uma vez por dia que seja (enquanto nós temos 3: pequeno-almoço, almoço e jantar), percebem?
Por onde começar?
Se contactarem o Ano Sabático é (um bocadinho mais) fácil: Comecem por explorar as dezenas de programas que existem disponíveis (aqui). Decidam o destino, decidam quanto tempo querem lá ficar e o que querem fazer. Depois, terão o apoio de uma pessoa desta equipa-maravilha que vos indicará os próximos passos (ficha de inscrição, vacinas a levar (que variam de destino para destino) e tudo o que irão precisr de saber antes de ir) e terão ainda acompanhamento durante a viagem.
Se contactarem o Ano Sabático é (um bocadinho mais) fácil: Comecem por explorar as dezenas de programas que existem disponíveis (aqui). Decidam o destino, decidam quanto tempo querem lá ficar e o que querem fazer. Depois, terão o apoio de uma pessoa desta equipa-maravilha que vos indicará os próximos passos (ficha de inscrição, vacinas a levar (que variam de destino para destino) e tudo o que irão precisr de saber antes de ir) e terão ainda acompanhamento durante a viagem.
Good or great?
Se preferirem, podem entrar em contacto comigo, que eu oriento-vos igualmente.
Escrevam-me para aqui: raqelinha24@gmail.com
E, já sabem, caso estejam por Lisboa no próximo domingo e queiram muito ouvir testemunhos sobre voluntariado, conhecer-me, conhecer a Patrícia (que passou 1 ano e meio a viajar) e conhecer a equipa-maravilha do Ano Sabático, é só ir aqui e comprar o bilhete para a Sala Buddy. E ir de peito aberto. Porque haverá por lá muito amor para dar.
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